26 mar Meu filho tem síndrome de down, e agora?
Na maior parte das vezes essa notícia é dada poucas horas após o nascimento da criança, com exames genéticos e físicos realizados por um profissional especialista no assunto e é nesse momento que muitas incertezas, medos e insegurança podem surgir, e se você está passando por isso, não se preocupe, sentir isso é normal.
Em alguns casos os pais já estão preparados para essa situação desde o pré natal, onde são realizados diversos tipos de exames, inclusive para detectar se o feto é Down, entretanto ainda não é 100% conclusivo, sendo assim, não é raro encontrar pais que fizeram todos os exames e são surpreendidos na hora do parto. Assim como todo e qualquer bebê recém-nascido é necessário um bom pediatra, e neste caso especialista em Síndrome de Down, pois assim os pais terão todas as dúvidas esclarecidas e certamente, seus medo e inseguranças superados.
O DNA (ácido desoxirribonucleico) de um bebê possui 23 cromossomos da mãe e 23 cromossomos do pai, no caso de um bebê Down, ele recebe um cromossomo extra, geralmente no par 21, este tipo de acontecimento leva o nome de trissomia, inclusive é por este motivo que o dia 21/03 foi estrategicamente escolhido como o dia internacional da Síndrome de Down.É importante entender que não é uma doença, e que a criança irá se desenvolver no seu tempo como qualquer outra, infelizmente crianças com down tem o seu potencial subestimado, em outras palavras a criança irá andar, falar, comer, estudar, ir a universidade, namorar e até mesmo casar, porém no seu tempo!
Eles precisam de mais estímulo para aperfeiçoar suas habilidades, e por este motivo é extremamente importante que os pais e familiares façam atividades lúdicas, brincadeiras e jogos pedagógicos, que além de auxiliarem no aprendizados, ajudam a criança a se expressar e interpretar situações.Um detalhe interessante é que hoje no Brasil existem pelo menos 25 alunos com síndrome de Down estudando em cursos superiores não adaptados, o que reforça que possuem a capacidade como qualquer outro estudante.
Diferente do autismo, a síndrome de down não possui graus, o desenvolvimento tem como base a educação e estímulos do meio em que a criança vive. A superproteção e excesso de cuidados, são os inimigos do crescimento emocional, social e intelectual da criança.
Brincadeiras são importantes para manter a rotina da fisioterapia, fono e etc, além de todos os estímulos e desafios que poderão animar ainda mais o pequeno. Brinquedos com sons, cores, de encaixe são sempre bem vindos, entretanto é preciso estar atento a faixa etária recomendada na embalagem do produto. Opte por brinquedos lúdicos e que estimulem o raciocínio da criança, e quando ela estiver maior os jogos de tabuleiro são uma boa opção para auxiliar no entendimento de regras e situações que exigem tomada de decisões impactantes.
No site da Caixa Mágica é possível encontrar produtos de confiança e que se adequam a cada fase da criança, e o mais importante, promovem a socialização, raciocínio e superação de desafios.